Departamento de Meio Ambiente realizou análise do Lixo gerado no Município
26/08/2017 - Meio Ambiente e Agricultura
O Departamento Municipal de Meio Ambiente realizou na última terça-feira, 22, uma análise de como está sendo feito, por parte da população, o descarte de resíduos sólidos (lixo), uma ação chamada Gravimetria.
A Gravimetria é uma pesquisa quantitativa e qualitativa dos resíduos sólidos domiciliares, onde os resíduos são divididos e classificados como recicláveis, orgânicos e rejeitos do município, com a finalidade de obter um panorama quanto a correta separação e destinação do lixo por parte dos moradores.
Após a separação e pesagem desses resíduos foi possível analisar que são expressivos os números de famílias que não separam os resíduos gerados em suas residências. Nessa primeira fase do estudo foram recolhidos 100 sacos de lixo que foram divididos pela classificação e ao final resultaram em 9 sacos de rejeitos, 57 de lixo orgânico e 34 de recicláveis.
Estudos sobre resíduos urbanos dizem que 60% dos resíduos gerados nos municípios são orgânicos, 30% recicláveis e apenas 10% rejeitos. Apenas os rejeitos deveriam ir para os aterros sanitários, mas conforme foi verifica, os resíduos de Itajobi estão todos misturados
O lixo recolhido porta a porta em Itajobi é destinado obedecendo Leis Federal e Estadual, Resolução do CONAMA, obrigatoriamente para aterros sanitários e esses aterros devem estar adequados. Existem Leis e muitas exigências para esses locais funcionarem e tudo isso é muito complexo e caro e automaticamente custa e muito para o Município, que não tem aterro sanitário, para destinar os resíduos gerados para o CGR em Catanduva, gerando custos com combustível, mão de obra e do resíduo por quilo, em aproximadamente R$ 35 mil por mês.
“Se a população realizasse a separação adequada, e apenas 10% desses resíduos fossem destinados, pois essa destinação é apenas para rejeito (são considerados rejeitos o papel higienico, fralda descartável, absorvente) economizaríamos grande parte do que está sendo gasto e essa verba poderia ser destinada para melhorias no município. Um município bem sucedido administrativamente não depende apenas do Poder Público, depende também da população que nele habita, pois a destinação de verbas atende os índices emergenciais gerados pelo comportamento local e pagar para a destinação de resíduos é uma obrigatoriedade, não tem como não pagar, porém quanto pagar depende exclusivamente de nosso comportamento.”, afirmou a Diretora de Meio Ambiente, Simone Navarro Gerlach.